Nos países da Europa, em que os governos não decretaram a paragem da atividade económica, devido à pandemia do Covid 19, a procura de bicicletas e e-bikes disparou, o que está a provocar uma procura elevada na produção nacional “Algumas empresas a trabalhar a cem por cento, mantendo estritamente as regras de segurança para conter a propagação do vírus”, refere o secretário-geral da ABIMOTA, Gil Nadais, para quem “a necessidade de novas respostas no que à micro mobilidade diz respeito, nomeadamente nos mercados centro e norte-europeus está a criar uma enorme pressão nos pontos de venda e como tal também na produção de bicicletas e e-bikes”. De acordo com a ABIMOTA, “o público não confia nos transportes públicos, pois o ato de evitar concentração de pessoas e proximidade social é fundamental para controlar a propagação” do Covid-19. “Por outro lado o uso, ou mesmo a aquisição, do automóvel não se apresenta como opção para deslocações curtas e não só, e por isso os mercados, com enfoque na Alemanha, aumentaram significativamente a procura de bicicletas e e-bikes”. Com cadeias de distribuição curtas, capacidade de produção e a qualidade do produto final, Portugal é um local de procura “obvio”. Para Gil Nadais, “a capacidade de resposta e a criatividade das nossas empresas e empresários está a ser testada e a resposta ao teste está a ser plenamente positiva.” O dirigente da ABIMOTA acrescenta que “não podemos deixar de referir que este é o caso de algumas empresas que exportam para mercados onde as pessoas têm possibilidade de ir trabalhar, porque onde as restrições são maiores o mercado está fechado e as empresas estão a paralisar”. Facebook Twitter LinkedIn WhatsApp Email
“Se tenho a equipa mais forte do pelotão português, não tenho; mas assumo que no papel tenho equipa mais forte que no ano anterior” – Ruben Pereira (Efapel)