A edição da semana do Região de Águeda destaca as autárquicas 2021, que mexem finalmente a cinco meses e meio do ato eleitoral. Francisco Vitorino à Câmara e Gil Nadais à Assembleia Municipal são as apostas do PS, que deverá aprovar os nomes na reunião da comissão política de sábado.

A comissão coordenadora de Águeda da CDU considera que “a reposição das freguesias extintas é um ato de inteira justiça e uma exigência democrática”, pelo que, em comunicado, defende a urgência em “criar legislação que efetivamente permita repor as freguesias extintas, não a régua e esquadro como foram extintas, mas respeitando as posições das populações e dos respetivos órgãos autárquicos”.

Paulo Tavares, atual presidente da União de Freguesias de Trofa, Segadães e Lamas do Vouga, é novamente o candidato do CDS à presidência da autarquia nas eleições deste ano.

Antero Almeida, atual vereador do PSD no executivo municipal de Águeda, vai ser o candidato do CDS/PP à presidência da Câmara nas eleições autárquicas de 2021. O nome foi aprovado na reunião da comissão política concelhia desta terça-feira à noite.

Pedro Vidal foi reeleito presidente da comissão política concelhia do CDS. As eleições os novos órgãos concelhios decorreram no sábado

As eleições na concelhia do CDS-PP estão marcadas para sábado, dia 20. Pedro Vidal, atual presidente, lidera a única lista candidata.

Surpreendente, ou não, o contexto em que se preparam as eleições autárquicas de 2021 em Águeda é absolutamente excecional. E a pandemia não explica tudo.

A candidatura Juntos vai avançar em Águeda, sozinha ou com apoio partidário (PSD e Iniciativa Liberal), procurando renovar o mandato por mais quatro anos nas próximas autárquicas (outubro de 2021).

As intervenções dos presidentes de Junta de Barrô/Aguada de Baixo e do Préstimo/Macieira de Alcoba, Wilson Gaio (PSD) e Pedro Vidal (CDS), sobre os espaços cidadão deixaram os ânimos exaltados. Humberto Moreira (Juntos) comparou a Assembleia Municipal (AM) a um bordel e o presidente do órgão, Brito Salvador, interrompeu a sessão. O suficiente para que os mais excitados viessem a retratar-se logo após o recomeço dos trabalhos.

Os 10 votos contra (4 do PS e 6 do PSD) não foram suficientes para chumbar o orçamento municipal e as grandes opções do plano para 2021, que marca o último ano de mandato do Juntos – com maioria relativa na Assembleia Municipal – como poder em Águeda. O CDS absteve-se, deixando caminho livre, com os votos a favor do Juntos, para que os documentos passassem.